Em todo lugar deste país falam da ineficiência e da morosidade da Justiça. Nós Advogados recebemos diariamente as mais violentas e ácidas críticas do povo em geral.
Todavia, desses faladores, poucos são aqueles que realmente sabem da problemática vivenciada no dia a dia pelos Advogados nas Comarcas deste imenso País.
A todo momento os profissionais da Advogacia sofrem violências de toda sorte, desde comentários e xingamentos velados a ataques sistemáticos de muitas pessoas que estando em posição de destaque, tentam aproveitar de alguma fragilidade ou situação para “aparecer” aos olhos do povo como defensor das grandes causas ou proprietários da verdade, inclusive “gente” da própria entidade classista representativa.
O cliente quando procura o Advogado é um verdadeiro cordeiro, manso, pacífico, um coitadinho... Todavia, a partir do momento que lhe é assegurado o seu direito, via do labuto advogatício específico, torna-se senhor da situação, questionador, engrossa a voz, afirma que “sabia que iria ganhar, pois a questão era fácil...”, evita falar em honorários, começa a queixar sistematicamente da vida... que conhecia vários outros advogados que poderiam fazer o serviço gratuito... Fala em parentes advogados, políticos que lhe devem favores e etc.
Eles desconhecem que Advogado come, bebe, tem filhos no colégio, paga anuidade ao órgão classista, precisa manter escritório, empregados, aluguéis, comprar livros atualizados, também precisa pagar luz, água, IPTU, IPVA, gasolina, estacionamentos, dinheiro para os “flanelinhas”, comprar rifas nas escrivanias, pagar os acompanhamentos de publicações,senão perde prazo...
Além de tudo isso, o tratamento dispensado ao Advogado é totalmente diferenciado daquele que deveria ser. Precisamos ficar adulando determinados funcionários públicos para nos atender, vez que se assim não fizermos, fatalmente os nossos processos não serão encontrados, os mandados e ofícios não saem e aí a máquina emperra e a vaca vai pro brejo.
Violência não é só matar juiz com tiros na nuca e botar fogo.
Violência é não respeitar o Advogado como elemento indispensável à administração da justiça.
Violência não é só usar de seu cargo ou função no Poder Judiciário para criminosamente locupletar-se.
Violência é esquecer que o profissional da Advogacia presta serviço público e exerce função social;
Violência não é só vender sentenças.
Violência é destratar o Advogado, hierarquizando a justiça, esquecendo-se do espírito de consideração e respeito recíprocos;
Somos violentados todas as vezes que não recebemos um tratamento condigno e compatível com o exercício da Advogacia que requer sempre condições adequadas para o seu desempenho.
Somos violentados sobremaneira, quando “irmãos” de profissão, eleitos para nos representar na entidade de classe, simplesmente usam das funções que desempenham para perseguir outros profissionais.
A violência é patente quando “conselheiros” despreparados e vendilhões, passam por cima do próprio Estatuto Classista para atender interesses mesquinhos de alguém, que longe de ser ético é indigno.
Já são quase vinte anos ininterruptos e sistemáticos na militância Advogatícia em todas as suas áreas, vivendo exclusivamente dessa profissão, suportando e agüentando tantas barbaridades, irregularidades, safadezas, injustiças, moagens e principalmente falta de respeito de uma maneira generalizada, que também resolvi bradar: Estou sendo perseguido por quem deveria me proteger!
Aos perseguidores de plantão asseveramos com convicção: A justiça tarda mas não falta.
Todavia, desses faladores, poucos são aqueles que realmente sabem da problemática vivenciada no dia a dia pelos Advogados nas Comarcas deste imenso País.
A todo momento os profissionais da Advogacia sofrem violências de toda sorte, desde comentários e xingamentos velados a ataques sistemáticos de muitas pessoas que estando em posição de destaque, tentam aproveitar de alguma fragilidade ou situação para “aparecer” aos olhos do povo como defensor das grandes causas ou proprietários da verdade, inclusive “gente” da própria entidade classista representativa.
O cliente quando procura o Advogado é um verdadeiro cordeiro, manso, pacífico, um coitadinho... Todavia, a partir do momento que lhe é assegurado o seu direito, via do labuto advogatício específico, torna-se senhor da situação, questionador, engrossa a voz, afirma que “sabia que iria ganhar, pois a questão era fácil...”, evita falar em honorários, começa a queixar sistematicamente da vida... que conhecia vários outros advogados que poderiam fazer o serviço gratuito... Fala em parentes advogados, políticos que lhe devem favores e etc.
Eles desconhecem que Advogado come, bebe, tem filhos no colégio, paga anuidade ao órgão classista, precisa manter escritório, empregados, aluguéis, comprar livros atualizados, também precisa pagar luz, água, IPTU, IPVA, gasolina, estacionamentos, dinheiro para os “flanelinhas”, comprar rifas nas escrivanias, pagar os acompanhamentos de publicações,senão perde prazo...
Além de tudo isso, o tratamento dispensado ao Advogado é totalmente diferenciado daquele que deveria ser. Precisamos ficar adulando determinados funcionários públicos para nos atender, vez que se assim não fizermos, fatalmente os nossos processos não serão encontrados, os mandados e ofícios não saem e aí a máquina emperra e a vaca vai pro brejo.
Violência não é só matar juiz com tiros na nuca e botar fogo.
Violência é não respeitar o Advogado como elemento indispensável à administração da justiça.
Violência não é só usar de seu cargo ou função no Poder Judiciário para criminosamente locupletar-se.
Violência é esquecer que o profissional da Advogacia presta serviço público e exerce função social;
Violência não é só vender sentenças.
Violência é destratar o Advogado, hierarquizando a justiça, esquecendo-se do espírito de consideração e respeito recíprocos;
Somos violentados todas as vezes que não recebemos um tratamento condigno e compatível com o exercício da Advogacia que requer sempre condições adequadas para o seu desempenho.
Somos violentados sobremaneira, quando “irmãos” de profissão, eleitos para nos representar na entidade de classe, simplesmente usam das funções que desempenham para perseguir outros profissionais.
A violência é patente quando “conselheiros” despreparados e vendilhões, passam por cima do próprio Estatuto Classista para atender interesses mesquinhos de alguém, que longe de ser ético é indigno.
Já são quase vinte anos ininterruptos e sistemáticos na militância Advogatícia em todas as suas áreas, vivendo exclusivamente dessa profissão, suportando e agüentando tantas barbaridades, irregularidades, safadezas, injustiças, moagens e principalmente falta de respeito de uma maneira generalizada, que também resolvi bradar: Estou sendo perseguido por quem deveria me proteger!
Aos perseguidores de plantão asseveramos com convicção: A justiça tarda mas não falta.
Um comentário:
Muito bem professor.
Estamos orgulhosos de ser seus alunos!
Fernando
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